"Se pudesse escolher jogar num dos 3 grandes, escolhia jogar no Sporting"

  • 21/11/2025

A carreira de Guilherme Ferreira tem sido uma autêntica jornada. Das academias do Brasil até ao futebol português onde foi do Campeonato de Portugal à II Liga, acabou por rumar a Marrocos e participar na maior competição de clubes do mundo durante o passado mês de junho.

 

Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, o jogador brasileiro contou a sua versão sobre as passagens por Portugal, a experiência de disputar o Mundial de Clubes e ainda deu o seu parecer sobre os principais candidatos a vencer o Campeonato do Mundo de 2026.

Confira a entrevista na íntegra:

Começou na academia do Cruzeiro. Como é que descreve a competitividade nos escalões de formação no Brasil?

Há muita competitividade nos escalões de formação no Brasil As crianças já nascem com uma bola no pé, como se costuma dizer. Isto acaba por fazer com que exista muita 'mão de talento'.

Então, acaba por ser um mercado desde muito novo, desde a base. E é muita competição nesse sentido, porque são muito poucas vagas para tantos jogadores. Então, eu vejo muito bons jogadores que não conseguem chegar ao topo e que teriam condições facilmente de chegar lá.

E é difícil de dar nas vistas? O que é que os treinadores procuram mais, visto que há muito talento? 

Eu acho que teve um período em que se olhava muito à parte física e se deixava um pouco aquele talento de lado. As categorias de base queriam vencer a qualquer custo. Então, muitas vezes queriam jogadores fortes, queriam essas características mais físicas. E, por vezes, um jogador tem tempos diferentes de maturação do que outros.

Então, eu acho que o Brasil sofreu um pouco com isso, que foi deixando um pouco de lado o talento em si e passou a olhar muito para o físico, porque é o que faz diferença para crianças que, com 12 e 13 anos, já são dotadas fisicamente. Então, a categoria de base do Brasil passou a olhar muito para o resultado e pouco para a formação. Deixou de querer formar jogadores para ganhar títulos na base. Isso atrapalha muito mesmo. 

Ainda chegou a jogar no escalão sénior no Brasil, mas acabou por sair. Por que razão não quis continuar no Brasil? Falta de oportunidades?

Eu tive uma lesão muito séria. No meu ano de júnior eu tive uma lesão na lombar. E eu perdi um pouco esse período de transição para o profissional por ter ficado algum tempo parado. E aí, na base, um jogador que está fora, perde muitas coisas importantes. E até consegui fazer a minha estreia enquanto sénior, numa equipa de menor dimensão no Brasil, mas aí veio a pandemia. E aí, foi difícil para todo o mundo.

Não estou a dizer que foi a lesão que não me deu sequência. Por exemplo, no Cruzeiro, foi a última lesão. Mas, sabendo que é um clube em que havia muitos outros bons jogadores, a lesão acabou por ter influência. Por isso é que não tive aquela oportunidade no Brasil.

Chega ao futebol português pelo Chaves, onde é emprestado ao Pedras Salgadas de imediato. Foi uma boa equipa para fazer essa transição para a Europa?

Eu acho que foi a melhor equipa possível. O Chaves foi muito importante para mim e o empréstimo ao Pedras, eu acho que foi a melhor opção para mim. Tive um ótimo treinador. Tive um bom clube. Discutir uma competição, era o que eu queria em Portugal. A meu ver, para um menino de 20, 21 anos, o Campeonato de Portugal é uma boa competição. Tive tudo para desenvolver o meu futebol. Tive tempo para me adaptar realmente ao futebol, porque realmente é muito diferente.

Saindo do Brasil, em Portugal é muito diferente. É rápido, o jogo é rápido. O jogo é tático, temos que ser inteligentes, temos que aprender. E tive um treinador que foi excecional, que foi o Gustavo. Foi muito, mas muito importante para mim. Então acho que esse período no Chaves e no Pedras foi muito importante para me adaptar ao futebol português.

E a vida em Portugal? Como é que foi a adaptação?

Eu vim com um amigo parra Portugal, e com dois, acaba por ajudar um pouco. Porém, são culturas diferentes. Por mais que o idioma seja o mesmo, são um pouco diferentes em termos de culturas. E depois vem o frio, que eu acho que é o mais difícil para o brasileiro. O brasileiro vem cá e começa o frio, é difícil, com chuva e tudo mais.

Mas fora isso, vivi em Chaves e toda a malta de Chaves foi sempre muito recetiva. Acho que mais difícil é mesmo a questão do frio. Fora isso, fazem-se amizades. Muita amizade eu fiz no futebol em Portugal, em Chaves principalmente. Então isso ajuda um pouco.

Faz uma temporada de sucesso no Juventude Pedras Salgadas, no Campeonato de Portugal, e 'sobe' na hierarquia para o Fafe, da Liga 3. Sentiu dificuldades nessa mudança de escalão?

Já há um pouco de diferença nesse escalão. Porque aí já comecei a enfrentar jogadores mais experientes, jogadores mais fortes. Uma liga praticamente profissional: a Liga 3. Encontrava equipas mais fortes, jogadores mais experientes, mais dotados. Isso também foi muito importante para eu crescer e continuar a minha evolução. Acho que há um pouco de diferença.

Mas acho que o Campeonato de Portugal prepara bem o jogador para esse escalão acima. Então acho que é um processo natural. Acho que, quem vem de uma boa época no Campeonato de Portugal, consegue adaptar-se bem à Liga 3.

No ano seguinte, volta a mudar de equipa, novamente no Norte de Portugal. Foi coincidência, ou gostou tanto do Norte que não quis testar o sul do país?

Não, foi pura coincidência. Se houvesse uma oportunidade mais a sul para mim, eu iria tranquilamente. Mas é mais uma questão de oportunidade mesmo. Foi quando eu fui para o Feirense. Para mim era uma oportunidade. O Chaves queria, o Feirense queria. E para mim não houve problema também.

Estava subindo mais um escalão. Eu sentia-me preparado. Isso do Norte foi mesmo questão de coincidência. Se fosse uma equipa de Lisboa, para mim não haveria nenhum problema.

A mudança para o Felgueiras acabou por ser um palco de lançamento para outros voos. O que aconteceu para ter uma das melhores épocas da carreira?

No Felgueiras eu consegui uma coisa que até então não tinha conseguido no Feirense, por exemplo. Que foi ser regular. Consegui ter regularidade durante a época. Porque começo a temporada lesionado também. Tive uma lesão. E desde o momento em que começo a jogar, eu não saio mais. Joguei praticamente todos os jogos.

E consegui manter o nível sempre. Junto com a equipa também. Era uma equipa que já estava bem organizada, encaixada. Isso ajudou muito. E eu entrei na equipa e também consegui manter a regularidade. Eu acho que ser regular era o que me faltava. E no Felgueiras eu consegui essa regularidade. E foi o que me permitiu estar onde estou hoje.

Teve algumas lesões na carreira. Como é que lidou com tudo isso? Houve algum momento que pensou que podia não dar para mais? 

Com certeza, porque a lesão é o pior inimigo do jogador de futebol. A última, principalmente, que foi no início da temporada com o Felgueiras, que foi uma lesão no púbis, parecia não evoluir. E isso mexe com a cabeça do jogador. Porque começa a passar muitas coisas na cabeça. Aquele desânimo de não jogar e de não ver evolução no tratamento. Não conseguir recuperar para jogar. Isso acaba por ser o que deixa o jogador mais em dúvida.

Fora isso, sempre tentei cuidar o máximo de mim para regressar. Lutando contra mim, porque é uma luta sua contra você mesmo. Quando se está lesionado, é a sua cabeça que começa a imaginar muitas coisas. É lutar contra isso. Com certeza, a lesão é o pior inimigo do jogador de futebol. Não tenho dúvida disso.

Acabou por ganhar algum destaque no Felgueiras. Surgiram convites da I Liga?

Sim. Não oficialmente, mas falava-se de algum interesse de alguns clubes. Na verdade, não consigo dizer quais os clubes. Houve algum interesse, algumas sondagens, mas nada além disso.

E no estrangeiro? Além do Wydad Casablanca, houve alguma proposta?

Sim. Tinha a possibilidade remota de um retorno ao Brasil, para equipas da Serie A do Brasileirão. E alguns outros países no Norte da Europa. Mas até então, nada muito oficial. Mas são dados mesmo, perguntando quanto tempo de contrato, situações com o clube e isso.

Chega ao Wydad Casablanca para disputar o Campeonato do Mundo de Clubes. Qual foi o sentimento de estar num palco daquela dimensão?

Quando surge o Wydad é uma situação que nem precisa de se perguntar. Além de ser o maior clube de Marrocos, um clube com massa adepta, é ter a oportunidade de jogar o Mundial de Clubes. Isso aí eu acho que é o sonho de todos os jogadores. Então, quando apareceu essa oportunidade, não pensei nem duas vezes.

Foi algo inacreditável. Para mim foi inacreditável mesmo. Eu não esperava algo assim dessa magnitude. E quando chegou para mim, eu só queria ir o mais rápido possível.

Nessa competição, esteve perante craques mundiais. Qual o surpreendeu mais nesse Mundial?

Não usaria a palavra surpreendeu. Porque estou a ver na televisão e já vejo que eles são muito bons. E dentro de campo, realmente, você pode confirmar que eles são muito bons. O jogador que eu mais gostei, que me encheu as horas de ver jogar, foi o Phil Foden, do Manchester City. Eu acho que ele é um craque. Dentro de campo, o espaço mínimo, o domínio orientado, a qualidade técnica é assustadora.

E depois o Haaland também é uma coisa assustadora. A força, a velocidade, o posicionamento. São jogadores do mais alto nível possível. Tudo aquilo que tu achas que eles são bons, dentro de um jogo contra eles, eles são aquilo realmente. Eles são mesmo bons. Não é à toa que estão lá. 

Nas suas redes sociais tem uma foto a marcar Haaland fixada. Como é que se trava um jogador daqueles?

Ali é concentração o tempo todo e não dar espaço. Quando eu fui para esse jogo contra o Manchester City, eu fui encarando como o jogo da minha vida, porque eu queria fazer o melhor jogo possível. Eu realmente estava atingindo um nível mais alto na minha carreira, que era jogar contra o Manchester City e contra o Haaland.

É o que se pede para todos se concentrarem, mas tu quando entras num jogo desses, é um pouco diferente. Tentas estar alerta o máximo possível para não dar o mínimo de espaço. E a gente sabe que esses jogadores, com o mínimo de espaço, causam estragos grandes.

Notícias ao Minuto Guilherme Ferreira na tarefa de defender Erling Haaland, avançado do Manchester City© Getty Images

Foi para um clube que tem dos adeptos mais fervorosos de Marrocos. Como é o ambiente nos jogos?

Um ambiente que eu nunca tinha visto no futebol, presenciado ao vivo. Eu diria que os adeptos são profissionais. Se existisse uma profissão de adepto, eles seriam os profissionais adeptos. Eles vão aos jogos para fazer a equipa ganhar . Eles não vão se preocupar por assistir o jogo ou se a equipa vai jogar bem.

Eles vão fazer a função deles, que é dar energia à equipa, com toda aquela festa. E isso dentro de campo dá um gás a mais, com certeza. Então, os adeptos aqui, desde o primeiro jogo, foi algo que me surpreendeu muito. Até mesmo no Mundial de Clubes havia muitos adeptos. Era uma massa. Era incrível. E aqui em Casablanca, então, é inexplicável o que eles fazem. Todo o jogo eles fazem festa, todo o estádio está lotado. É uma loucura. 

Os jogos fora de casa são mais complicados por causa disso também?

Às vezes. No nosso último jogo, a bancada estava completa, cheia de adeptos. Então, alguns jogos que estão mais perto, a bancada é cheia mesmo jogando fora. Agora, teve uma partida que era muito longe. Não havia muitos. Mas fora isso, é campo cheio. Em casa ou fora, está sempre cheio. 

Notícias ao Minuto Guilherme Ferreira com os adeptos do Wydad AC no Campeonato do Mundo de Clubes de 2025© Getty Images

Chegou e afirmou-se de imediato. Sentiu logo confiança dos colegas e do treinador?

Tive confiança total. Mesmo no Mundial, um jogador desconhecido. Vinha de Portugal, sem ter jogado na I Liga de Portugal, por exemplo. Cheguei ao Mundial, já me deram a oportunidade de começar a jogar. Para confiarem em mim. Um sonho. Eu sinto sempre a confiança deles em mim. E tudo o que eu tento fazer é retribuir e dar o meu melhor para continuar sempre a jogar. Porque é o que é mais importante.

Está num plantel que tem dois craques marroquinos, com Amrabat e Ziyech. É um sonho jogar com jogadores desta qualidade?

Com certeza. Além do sonho também me tento inspirar neles, que tiveram carreiras tão grandes. Conquistaram tudo o que poderiam conquistar. E ter eles como companheiros de equipa é algo inexplicável. No sentido de inspirador, de olhar para eles e falar: Eu quero conquistar o que eles conquistaram.

Sem contar o tanto que une a equipe. Experiência, qualidade técnica, sem discussão. Ter eles no plantel e dividir o plantel com eles é um privilégio. É um privilégio total.

O Wydad é líder da Liga de Marrocos. É um objetivo conquistar o troféu?

O nosso objetivo é ser campeão. Claro que um clube deste tamanho, não se pode almejar algo menos do que isso. Estamos aqui para conquistar títulos. Estamos no caminho correto. Temos uma excelente equipa.

A equipa tem jogado bem, demonstrado bem dentro dos jogos, organizado. Fazendo bons resultados fora e em casa. Temos totais condições de, se continuarmos assim, conseguirmos o título do final da temporada.

A equipa não se qualificou na temporada passada para a Liga dos Campeões africana. É uma competição que pretende disputar e vencer?

Não sou só eu como jogador. Sendo jogador do Wydad eu quero dar isso ao clube. O clube merece disputar as melhores competições possíveis. Neste ano, estamos disputando a conferência. Que é como se fosse a Liga Europa do futebol africano. É lutar ao máximo pelo título e na próxima temporada retornar à CAF, à Champions. O clube não pode não disputar uma competição assim.

A adaptação do Brasil para Portugal foi relativamente fácil, tirando o frio. Marrocos é um país mais quente, mas como foi a adaptação?

Esta, pelo contrário, foi muito mais difícil. O clima é ótimo todo ano. Porém o idioma, não falar o idioma é muito difícil. Em Portugal, quando você fala o idioma você consegue resolver seus problemas. Quando eu cheguei em Casablanca sem falar o idioma, foi difícil.

O início foi bem conturbado. Não conseguia me concentrar 100% nos treinos. Foi realmente difícil. Porém, com o passar do tempo, sinto-me mais adaptado do que quando eu cheguei, obviamente. Mas realmente o início é muito difícil. São vários fatores. É uma cultura totalmente diferente. É uma comida totalmente diferente. São hábitos diferentes, horários diferentes.

Então acho que isso é mais difícil de se adaptar. Sendo que são 24 anos a viver de uma maneira e mudei para um país que é diferente. Então foi bastante difícil a adaptação cá. Porém, sempre senti o apoio das pessoas.

É um defesa-central com capacidade de fazer golos. Já criou um festejo para esses momentos?

Eu até brinco que defesas não devem ter festejos. Na verdade, nunca pensei num festejo especial. Mas quando eu marco golo só quero sair a correr com alguém e abraçar a nossa equipa. Eu acho que é isso que importa. E eu espero logo poder marcar já com Wydad Casablanca. Porque é uma festa louca. Então espero poder marcar em breve. 

No seu Instagram, tem um vídeo de um livre direto que marcou num jogo treino no Chaves. Considera-se um especialista?

É uma característica que eu sempre tive. Sempre marquei golos de livre. Mesmo no Brasil, nas camadas jovens. Sempre tive uma boa batida. Posso dizer isso com toda humildade, mas sempre tive uma boa batida.

E também com os treinos é algo que... É um plus a mais que eu tenho. Claro, agora com esses jogadores que tenho no elenco vai ser difícil ser o batedor. Ali tem Ziyech, tem outros jogadores que têm muita qualidade também. Então deixo para eles.

Tem contrato com o WAC até 2028, mas são os planos para o futuro? Voltar à Europa? Ao Brasil? Ou continuar em Marrocos?

Bom, primeiro posso pensar só no Wydad. Eu quero conquistar coisas grandes. Quero que o clube conquiste coisas. E claro que, particularmente, eu tenho o sonho de jogar no Brasil também. Com a minha família, meus amigos poderem ver-me nas bancadas. Então tenho o sonho também de jogar no Brasil.

Mas também não acho que tenha acabado a minha trajetória na Europa. Porque eu acredito que o futebol europeu é um futebol top. Eu amo o futebol europeu. Eu identifico-me muito com o futebol na Europa. Então, também tenho essa vontade de voltar a jogar na Europa.

O Cruzeiro era uma das equipas em que esse sonho estava presente?

Não, não. O meu sonho de jogar no Brasil é no Atlético Mineiro. Eu jogando no Atlético Mineiro podia fechar a minha carreira com chave de ouro.

Acredita que pode chegar, um dia, à seleção brasileira?

Claro que sim. Uma coisa é acreditar que se pode chegar lá. Outra coisa é dizer que é fácil chegar lá. Acredito que se jogar numa grande liga, ter grandes resultados, grandes equipas, consistência e mostrar realmente a sua qualidade, eu acredito que sim. Ainda é meu sonho de jogar pela seleção.

Jogar na Europa outra vez passa um pouco por isso, de ser visto a nível de seleção brasileira. Claro, como disse, não é fácil, mas o sonho de jogar pela seleção é esse. Ele está sempre vivo, mas confio também naquilo que são as minhas capacidades. Então acredito que esse sonho está sempre vivo. Tenho 25 anos. Tenho idade para chegar lá ainda.

Com Carlo Ancelotti como selecionador, acredita que o Brasil pode voltar a ser a potência que já foi há uns anos?

Eu acredito que o Brasil hoje, com o Ancelotti, tem uma equipa técnica de top e tem jogadores top. Eu acho que quando isso encaixar, e o Brasil conseguir ter o melhor resultado possível dos dois lados, eu acho que podemos voltar a ver um Brasil forte outra vez.

Temos tudo para voltar a conquistar o Campeonato do Mundo e atingir aquele patamar que já se mostrou. Eu acho que temos, sim, condições. E jogadores e treinador para isso, temos.

E essa hipótese pode ser já no próximo Mundial do próximo ano? 

Eu não colocaria sinceramente o Brasil como favorito, mas também não consigo tirar o Brasil da luta. Então acho que sim. O Brasil tem condições. Vamos ver se vai encaixar treinador, jogadores. O Brasil tem condições de chegar no próximo Mundial e ser campeão e voltar ao topo outra vez.

Disse que não colocava o Brasil entre os favoritos. Quem acha que é favorito a vencer o Mundial de 2026?

Eu acho que vem forte a Espanha. Vem muito forte. Eu acho que a Argentina também. Vem muito forte. Portugal também. Eu acho que é a melhor oportunidade de Portugal ser campeão do mundo. Sinceramente.

O Brasil, apesar de não ser o favorito, não dá para deixar de lado com tantos jogadores bons que há. Eu acho que essas são equipas que têm condições de brigar ali pelo título.

Claro que podemos ter surpresas. A nível de Campeonato do Mundo, muitas seleções são fortes. Mas eu acho que essas são um das melhores, eu acho.

Quem é o seu ídolo no futebol?

Eu tenho um jogador que eu sou fã, que eu considero como um ídolo, muitos portugueses também o consideram que é o Hulk. Eu sou atleticano e hoje ele está lá.

Mas acho que da minha posição, um ídolo é o Thiago Silva. Eu cresci vendo um pouco do Thiago Silva, jogava ainda no AC Milan, PSG, seleção brasileira, nem se fala. Acho que ele é um monstro da defesa. Então, para mim, é um grande ídolo, o Thiago Silva.

Se tivesse oportunidade de escolher jogar no Benfica, no FC Porto ou no Sporting, qual escolheria?

Eu escolhia jogar no Sporting. Acho que eu gosto mais do Sporting, me identifico mais com o Sporting. Com os outros também, não é que tenha nada contra, mas acho que me encaixava melhor no Sporting. Às vezes, tem a ver com os estilos de jogo, gostava muito do Sporting do Ruben Amorim, que jogava com três centrais, era um bom futebol. Acho que gostava de ver o Sporting jogar. Acho que, se eu tivesse a oportunidade, eu gostaria sempre de jogar no Sporting.

Não seria o FC Porto, devido ao Hulk lá ter passado?

Não, o FC Porto é um grande clube. Se o FC Porto me ligasse para jogar lá, eu iria com todo o prazer do mundo defender as cores do FC Porto. Mas como a pergunta é qual dos três me identifico mais, eu escolheria o Sporting.

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FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/desporto/2891425/se-pudesse-escolher-jogar-num-dos-3-grandes-escolhia-jogar-no-sporting#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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