PSI cai com BCP a descer 1,57% e Galp a subir 1,78%
- 06/10/2025
Cerca das 09:40 em Lisboa, o PSI, que desde 22 de setembro tem 16 empresas, invertia a tendência da abertura e caía 0,18% para 8.100,69 pontos, com 11 'papéis' a descer, quatro a subir e um a manter a cotação (Ibersol em 10,1 euros)
Na sexta-feira, a sessão terminou nos 8.115,02 pontos, um novo máximo desde fevereiro de 2011.
Às ações do BCP seguiam-se as da Altri, Navigator e Corticeira Amorim, que baixavam 1,02% para 4,84 euros, 1% para 3,16 euros e 0,97% para 7,18 euros, respetivamente.
As ações da Teixeira Duarte, Semapa e REN desvalorizavam-se, respetivamente 0,76% para 0,52 euros, 0,43% para 18,42 euros e 0,33% para 3,03 euros.
As ações dos CTT e da EDP desciam 0,28% para 7,23 euros e 0,22% para 4,12 euros.
As outras duas ações que recuavam eram as da Mota-Engil (-0,16% para 4,99 euros) e EDP Renováveis (-0,08% para 12,14 euros).
A Mota-Engil anunciou hoje ao mercado que fechou um novo contrato com a Petrobras no valor de 4,4 biliões de reais (equivalente a cerca de 700 milhões de euros).
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo português informa que a sua participada Empresa Construtora Brasil (ECB), em consórcio onde detém 33%, celebrou com a Petróleo Brasileiro, S.A. (Petrobras) um novo contrato no valor de 4,4 biliões de reais (cerca de 700 milhões de euros).
O novo contrato, que terá uma duração estimada de 50 meses, prevê o projeto de execução, construção, montagem, comissionamento, operação assistida e integração com a Refinaria Duque de Caxias ("Reduc") no Rio de Janeiro.
Adicionalmente, foi igualmente prolongada a extensão por cinco meses de um contrato da ECB atualmente em curso, no valor de 0,2 biliões de reais (cerca de 35 milhões de euros), que contempla a prestação de serviços de recolha, processamento, destinação final e alienação das linhas flexíveis dos "Almoxarifados Submarinos" da Bacia de Campos.
Em sentido contrário, as ações da NOS, Jerónimo Martins e Sonae avançavam 0,52% para 3,85 euros, 0,19% para 20,64 euros e 0,15% para 1,37 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, pendentes das negociações para alcançar um acordo orçamental nos EUA que ponha fim ao encerramento do Governo daquele país, que hoje completa seis dias.
Hoje, o Eurostat divulgará a evolução das vendas a retalho na zona do euro em agosto, variável que vem mostrando uma certa fragilidade nos últimos meses em algumas das principais economias da região, como é o caso da Alemanha. É esperado um ligeiro aumento mensal nas vendas a retalho.
Mas, sem dúvida, o mercado está de olho nas negociações nos EUA sobre o orçamento e na possibilidade de levantar o bloqueio da administração perante a possibilidade de a Casa Branca começar a efetivar as demissões de funcionários com as quais tem ameaçado.
Os futuros da bolsa em Wall Street, que fecharam com sinal misto na sexta-feira, avançam ganhos neste momento de 0,47% para o Nasdaq e de 0,26% para o Dow Jones Industrial.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, disparou hoje 4,75% e fechou num novo nível recorde, impulsionado pela vitória nas primárias do partido governante do Japão da conservadora Sanae Takaichi.
O mercado não contará com a referência das bolsas chinesas, que permanecerão fechadas até quarta-feira, inclusive, devido ao feriado nacional nos dois primeiros dias da semana e ao Festival do Meio do Outono no terceiro dia.
No mercado de matérias-primas, o ouro por onça 'troy', um ativo de refúgio, estava a avançar para 3.930,42 dólares, um novo máximo de sempre, contra 3.886,54 dólares na sexta-feira.
Por sua vez, o preço do petróleo sobe mais de 1% depois de a aliança OPEP+ ter acordado no domingo um novo aumento na produção de petróleo bruto para novembro, de 137.000 barris diários, que representa o oitavo aumento mensal consecutivo.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em dezembro, está a subir para 65,54 dólares, contra 65,53 dólares na sexta-feira.
Quanto às criptomoedas, a bitcoin sobe a esta hora 0,97% e está em 123.920 dólares, depois de ter atingido no domingo um novo recorde ao alcançar 125.689 dólares, superando o valor de 124.515 dólares verificado em 14 de agosto passado.
O euro baixava para 1,1705 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1742 dólares na sexta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.
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