Milhares concentram-se na Geórgia para exigir demissão do governo
- 04/10/2025
Os manifestantes, que praticamente encheram a Praça da Liberdade, em frente à Câmara Municipal, agitaram bandeiras da Geórgia, da União Europeia e da Ucrânia.
As autoridades mobilizaram um grande dispositivo policial para controlar o protesto, que coincide com a data agendada para as eleições municipais do país, que foram boicotadas pela oposição.
A polícia de choque usou gás lacrimogéneo e canhões de água para afastar os manifestantes que tentaram invadir o palácio Presidencial, após o protesto.
Alguns grupos de pessoas, muitas com máscaras de gás, arrombaram os portões de acesso ao terreno do palácio, mas foram dissuadidos pela polícia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Geórgia, Irakli Kobakhidze, disse hoje, em conferência de imprensa, que, se os manifestantes se envolvessem em atos de violência, receberiam "uma resposta proporcional".
Mais de 500 civis e 170 polícias ficaram feridos.
O UNM -- o maior partido da oposição - não reconheceu a legitimidade das eleições parlamentares do ano passado, nem a do Governo.
Este partido foi fundado pelo ex-Presidente Mikhail Saakashvili, que se encontra preso.
Desde novembro do ano passado, têm surgido várias manifestações contra o partido Sonho Georgiano, que está no poder, acusado de afastar o país da União Europeia.
Pode ver imagens da manifestação na galeria acima.
Leia Também: Zelensky avisa Europa que não pode perder a Moldova para a Rússia