Israel afirma ter morto "13 terroristas do Hamas" em ataque no Líbano

  • 21/11/2025

"Treze terroristas do Hamas foram eliminados" no ataque a Ain el-Hilweh, "entre os quais Jawad Sidaoui", envolvido na formação de combatentes destinados a realizar ataques "a partir do território libanês contra as tropas [israelitas] e o Estado de Israel", indicou o exército em comunicado.

 

Num texto divulgado na quinta-feira com fotografias de 13 homens de aspeto jovem, alguns de aparência adolescente, o Hamas qualificou o ataque como um "horrível massacre" que causou a morte de "vários civis inocentes".

A 18 deste mês, o exército israelita afirmou ter bombardeado "um centro de treino do movimento islamita palestiniano Hamas" no sul do Líbano, ataque que segundo as autoridades libanesas fez pelo menos 13 mortos. 

"O exército tinha como alvo terroristas que operavam num centro de treino do Hamas na zona de Ain el-Helweh, no sul do Líbano", referiram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em comunicado. 

"O complexo militar era utilizado pelos terroristas do Hamas para exercícios de treino de planeamento e execução de ataques terroristas contra as forças israelitas e o Estado de Israel", adiantou. 

O ataque ocorreu no maior campo de refugiados do Líbano, localizado na cidade de Sidon, no sul do país. 

O exército alega ter tomado medidas prévias para "mitigar danos a civis", como o uso de munições de precisão e vigilância aérea. 

O Ministério da Saúde libanês informou que 13 pessoas morreram e várias ficaram feridas no ataque aéreo israelita em Sidon. 

Num comunicado no mesmo dia, o Hamas condenou o "bárbaro" ataque aéreo israelita e rejeitou "possuir instalações militares nos campos [de refugiados] palestinianos no Líbano".

"As alegações [...] do exército [israelita] de que o local alvo era um 'centro de treino pertencente ao movimento' não passam de pura calúnia e mentira, [e] têm o objetivo de justificar a sua agressão criminosa e incitar o ódio contra os campos [de refugiados] e o nosso povo palestiniano", afirmou o movimento islamita, considerado terrorista pela União Europeia (UE), Estados Unidos e vários países.

Israel tem prosseguido ataques aéreos no Líbano, apesar do acordo de cessar-fogo assinado em novembro de 2024, que visava pôr fim ao conflito com o movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do Hamas e, tal como este, apoiado militar e financeiramente pelo Irão. 

Os militares israelitas afirmam geralmente ter como alvo membros do Hezbollah ou instalações pertencentes a este movimento, mas também têm atacado alegados membros do Hamas no Líbano. 

Em outubro, foi alcançado um cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, após dois anos de guerra, desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita contra Israel, a 7 de outubro de 2023. 

O Líbano acolhe aproximadamente 222.000 refugiados palestinianos, segundo a ONU, a maioria dos quais vive em acampamentos. 

 Por meio de um acordo tácito, as organizações palestinianas controlam estes campos, nos quais o exército libanês não entra.  

Em agosto, as fações palestinianas presentes nestes campos de refugiados no Líbano começaram a entregar as suas armas às autoridades, conforme um acordo assinado em maio que visava garantir o monopólio do Estado libanês sobre o armamento. 

Leia Também: Israel investiga ligações à Turquia de suposta rede do Hamas na Europa

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2892364/israel-afirma-ter-morto-13-terroristas-do-hamas-em-ataque-no-libano#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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