Garantias de segurança dos EUA para Kyiv foram "bem recebidas"
- 21/11/2025
"A referência a garantias de segurança sólidas, parte integrante do quadro mais amplo da estabilidade europeia e transatlântica",está "em linha com o que a Itália há muito propõe" para a Ucrânia, afirmou em comunicado o gabinete da primeira-ministra italiana no rescaldo da conversa entre Meloni e Merz.
Por isso, a proposta do plano que diz respeito às garantias de segurança para Kyiv "foi bem recebida", adiantou.
"Outros elementos do plano", afirmou o gabinete de Giorgia Meloni, "foram considerados dignos de maior exploração".
O plano de 28 pontos, inspirado no da guerra na Faixa de Gaza, coloca em causa algumas das linhas vermelhas do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como a cessão de território ucraniano a domínio russo.
O documento inclui a exigência de que Kyiv retire as tropas do território que ainda controla na região oriental do Donbass, formada pelas unidades administrativas de Lugansk e Donetsk.
Prevê também que o exército ucraniano seja reduzido para 600.000 efetivos depois da guerra, em vez dos cerca de 880.000 atuais, e que a Ucrânia renuncie à entrada na NATO, prevista na Constituição.
Em troca, a Ucrânia receberá garantia de segurança face a uma eventual nova ofensiva russa.
A intenção de Trump é que a Ucrânia assine o pacto, para que seja depois apresentado ao líder russo, Vladimir Putin, segundo a EFE.
Apesar de a Ucrânia não ter participado na elaboração do documento, Washington disse que estava a dialogar com Moscovo e Kyiv "por igual".
A conversa entre Meloni e Merz surge depois de Zelensky ter falado também hoje ao telefone com os líderes alemão, francês e britânico para se assegurar de que as posições de princípio de Kyiv têm o apoio europeu.
Friedrich Merz, Emmanuel Macron e Keir Starmer saudaram os "esforços norte-americanos" para pôr fim à guerra e asseguraram a Zelensky o "apoio total e inalterado no caminho para uma paz duradoura e justa", segundo o Governo alemão.
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