Federação de sindicatos da construção, cerâmica e vidro aderem à greve
- 20/11/2025
Num comunicado enviado às redações, a federação torna pública a adesão à greve geral de 11 de dezembro, de forma a "rejeitar o pacote laboral de assalto aos direitos e de afronta à Constituição da República Portuguesa".
A FEVICCOM salienta que o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral facilita "despedimentos e a sua 'legalização' sem justa causa, a desregulação dos horários e o banco de horas individual, a eternização da precariedade laboral, a fragilização dos direitos de maternidade e de paternidade, o ataque à contratação coletiva, as limitações à liberdade sindical, os condicionamentos ao direito de greve, entre outros".
Com a adesão à greve a federação de sindicatos pretende defender o emprego com direitos e a contratação coletiva, "os salários dignos, os horários de trabalho regulados e as 35 horas semanais, a valorização do trabalho por turnos, a melhoria dos direitos de maternidade e de paternidade, a liberdade sindical e o direito de greve".
A FEVICCOM destina o seu apelo a todas as associações patronais e entidades empregadoras de qualquer natureza jurídica dos setores abrangidos pela federação, como a construção civil e obras públicas, cerâmica, cimento, vidro, ótica, betão, madeiras, cortiça, mármores, produtos de cimento, entre outros.
A greve geral em 11 de dezembro contra o anteprojeto do Governo de reforma da legislação laboral será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da 'troika'.
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