Draxler não esquece passagem pelo Benfica: "Apesar de ter tido azar..."

06/10/2025

Julian Draxler concedeu, esta segunda-feira, uma extensa entrevista no QSL Chats, um segmento da Qatar Stars League, na qual, entre outros temas, passou em revista aqueles que foram os momentos mais marcantes na sua carreira de futebolista.

Agora ao serviço do Al-Ahli do Qatar, o internacional pela Alemanha falou sobre a passagem pelo Benfica, onde atuou na época 2022/23 cedido pelo PSG. O extremo, de 32 anos, diz que guarda boas memórias, de um clube grande, que joga sempre para ganhar.

"Estive emprestado uma época ao Benfica, um clube realmente fantástico. Gostei muito do meu tempo lá, apesar de ter tido azar com várias lesões. Ainda assim, tenho orgulho de ter conquistado mais um título lá. E vou sempre lembrar-me da fotografia com o meu amigo João Mário, um grande jogador e uma excelente pessoa. Desejo ao Benfica a melhor sorte para esta época, porque na época passada foi o Sporting quem conquistou o título", começou por dizer Draxler.

"Quando jogas por grandes clubes como o PSG ou até o Benfica, estás lá para ganhar títulos. Esses clubes esperam sempre vencer e ser os melhores do país. Por isso, não tens realmente escolha: tens de jogar para ganhar", acrescentou ainda.

Aos 32 anos, Julian Draxler cumpre a terceira temporada ao serviço do Al-Ahly, do Qatar, e não esconde que tem gostado desta experiência.

"Já conhecia o Qatar de antes, porque com o PSG vínhamos cá muitas vezes em visitas. Mas viver aqui é diferente. Agora sou pai, tenho os meus filhos aqui, a minha mulher está aqui, e gostamos muito. Estava preparado para isso, mas antes de vir nunca sabes se te vais realmente adaptar. Passados dois anos, posso dizer que estou totalmente adaptado e que gosto muito do meu tempo no Qatar", vincou Draxler, recordando o momento em que assinou pelo emblema do Médio Oriente

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Francisco Amaral Santos | 07:39 - 06/10/2025

"Para ser honesto, estava bastante nervoso, porque não sabia bem o que esperar. Mas estou muito feliz por ter tornado isto possível, por o clube ter tornado isto possível, e por a liga ter tornado isto possível. Sinto-me muito bem aqui e gosto do meu tempo dentro e fora de campo", ressaltou o extremo germânico.

"Acho que para o Al Ahli é importante continuar a melhorar. Toda a gente ficou satisfeita com a época passada, mas as outras equipas também estão a ficar mais fortes. Por isso, temos de estar ainda melhores se quisermos alcançar o mesmo tipo de sucesso. Para mim, isso seria um grande passo. A nível pessoal, fiquei muito satisfeito com o ano passado: tive um bom desempenho e não sofri lesões graves, por isso pude jogar quase todos os jogos. Isso foi muito importante para mim, para estar em boa forma", prosseguiu ainda.

Quanto ao momento mais alto da carreira, o extremo não tem dúvidas. "É fácil: 2014, quando vencemos o Campeonato do Mundo com a Alemanha. É o troféu mais importante que se pode ganhar no futebol, e por isso nunca o vou esquecer", anotou, apontando ainda o melhor jogador com quem jogou.

"Escolho sempre o Messi, porque para mim é o melhor jogador de sempre. Mas também tenho de dizer que quando o Neymar chegou ao PSG em 2017, foi algo diferente. Foi uma loucura", finalizou.